𝑪𝒐𝒏𝒔𝒄𝒊𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂 𝑵𝒆𝒈𝒓𝒂:



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    𝑳𝑬𝑰 𝑵° 10.639, 𝑫𝑬 9 𝑫𝑬 𝑱𝑨𝑵𝑬𝑰𝑹𝑶 𝑫𝑬 2003 
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  "Essa é a lei que estabelece a obrigatoriedade do ensino de "história e cultura afro-brasileira" dentro das disciplinas que já fazem parte das grades curriculares dos ensinos fundamental e médio. Também estabelece o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra no calendário escolar." - Wikipédia




  Sinto que essa lei é algo necessário pois, ela sendo aplicada nas escolas e no ensino é algo fundamental para a vida de todos, ajudando na compreensão acerca da dificuldade e do passado que os afrodescendentes presenciaram aqui no Brasil antigamente e que ainda presenciam por causa da discriminação que ainda existe.

𝑷𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒊𝒂 20 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 𝒏𝒂𝒐 𝒆 𝒇𝒆𝒓𝒊𝒂𝒅𝒐 𝑵𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍?

  "É o dia de lembrar o triste assassinato de Zumbi, que é considerado herói nacional por lei, e de combate ao racismo", afirma. A lei federal N° 12.519 de 2011 institui o 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. Diversas atividades são realizadas na semana da data como cursos, seminários, oficinas, audiências públicas e as tradicionais passeatas. Em 2003, o Dia da Consciência Negra entrou no calendário escolar com a lei que obriga o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.
  Oito anos depois, a então presidente Dilma Rousseff oficializou a data como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

꧁𝑳𝑼𝑰𝒁 𝑮𝑨𝑴𝑨꧂

   Luiz Gama, poeta, jornalista e advogado, foi responsável pela libertação de muitos escravizados, antes de a escravidão ser abolida no Brasil. Luiz Gama nasceu na Bahia livre, era filho de uma africana livre e de um fidalgo de origem portuguesa, cujo pai o nome ele nunca revelou. Neste jornal, Luiz Gama denunciava violações das leis por parte dos representantes dos senhores. Luiz Gama dedicou-se com afinco e gratuitamente a libertar pessoas escravizadas de várias províncias do Brasil.
   Luiz Gama possuía uma provisão, documento que autorizava a prática do direito, dada pelo Poder Judiciário do Império. Em 2015, a Ordem dos Advogados do Brasil concedeu o título de advogado a Luiz Gama, reconhecendo a sua importância como jurista.



꧁𝑱𝑶𝑺𝑬 𝑫𝑶 𝑷𝑨𝑻𝑹𝑶𝑪𝑰𝑵𝑰𝑶꧂


 José do Patrocínio foi um escritor, jornalista, político e abolicionista. Ele atuou pelo fim definitivo da escravidão no Brasil, por isso ficou conhecido como Tigre da Abolição.
  Desde pequeno, o menino assistia aos castigos severos impostos às pessoas escravizadas. Quando tinha 14 anos, ele pediu permissão ao pai para morar na cidade do Rio de Janeiro.
  Com a formatura, deixou de morar com os colegas e foi acolhido na cassa da mãe de um amigo, no bairro carioca de São Cristóvão. Anos mais tarde foi redator do jornal Gazeta de Notícias, onde iniciou sua campanha pró-abolição da escravatura, ao lado de Joaquim Nabuco e outros.
   Em 1881, ano de seu casamento, comprou o jornal Gazeta da Tarde com dinheiro emprestado do sogro, colocando o periódico exclusivamente a serviço da luta pela abolição. Não só escrevia artigos em defesa do abolicionismo como também ajudava muitos negros a fugir ou comprar a alforria (liberdade).
   Ao mesmo tempo em que militava pela libertação das pessoas escravizadas, Patrocínio também reivindicava que o Brasil fizesse uma reforma agrária (ou seja, uma redistribuição das terras). Para ele e outros abolicionistas, os ex-escravos só conseguiram começar uma vida nova se tivessem terras onde morar. A escravidão foi oficialmente abolida com a assinatura da Lei Áurea em 1888, mas a reforma agrária nunca aconteceu.
   A proclamação da república aconteceu em 1889, cerca de um ano e meio após a abolição da escravatura.
  Porém, depois da abolição, ele passou a ter uma grande admiração pela princesa Isabel (representante da monarquia), por ter sido ela quem assinou a Lei Áurea. Além disso, nos primeiros anos da república, Patrocínio entrou em conflito com o governo de Floriano Peixoto, o que fez com que ele fosse perseguido e mandado para o Amazonas, onde ele ficou exilado durante mais de um ano.



𝑨𝑵𝑫𝑹𝑬 𝑹𝑬𝑩𝑶𝑼𝑪𝑨𝑺

  André Pinto Rebouças nasceu na cidade de Cachoeira, região do Recôncavo Baiano, no dia 3 de janeiro de 1838. Apesar do preconceito racial, seu pai, um mulato, foi um homem importante e de prestígio na época.
  Em Fevereiro de 1846, sua família mudou-se da Bahia para o Rio de Janeiro, onde André frequentou alguns colégios, sempre com ótimo rendimento escolar, até ingressar, em 1854, na Escola Militar, concluindo o curso preparatório em 1857, e sendo promovido a 2° tenente do Corpo de Engenheiros. Bacharelou-se em Ciências Físicas e Matemáticas, em Abril de 1859, na Escola de Aplicação da Praia Vermelha, obtendo o grau de engenheiro militar, em Dezembro de 1860.
  André ganhou fama no Rio de Janeiro, então capital do império, ao solucionar o problema de abastecimento de água, trazendo-a de maneiras fora da cidade. Pedro II o projeto da estrada de ferro ligando a cidade de Curitiba ao litoral do Paraná, na cidade de Antonina.
  Ao lado de Machado de Assis, Cruz e Souza e José Patrocínio, André Rebouças foi um dos representantes da pequena classe média negra em ascensão no Segundo Reinado e uma das vozes mais importantes em prol da abolição da escravatura. Entre Setembro de 1882 e Fevereiro de 1883, Rebouças permaneceu na Europa, retornando ao Brasil para dar continuidade à campanha pela abolição da escravatura. A partir de meados de 1893, vai residir em Funchal, na Ilha da Madeira, até sua morde no dia 9 de Maio de 1898.





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